terça-feira, 5 de abril de 2011

Sobre a lua


Me lembro de um e-mail que recebi anos atrás que falava da história do Sol e da Lua, fazendo uma analogia com Romeu e Julieta. Diz a história que o Sol e a Lua nasceram juntos e se apaixonaram. Até que um dia, quando notaram a força da paixão entre eles, os separaram – afinal, eles eram tidos como irmãos. Desde então, eles nunca mais se viram. Sendo que um só pode ser liberto durante o dia e outro apenas ao longo da noite.
A mesma lua que, através do brilho das estrelas, ilumina a minha noite é a mesma que ilumina a sua. É estranho pensar que estamos debaixo do mesmo céu, da mesma lua, recebendo o mesmo brilho e, ao mesmo tempo, tão distantes. Não só quantitativa, mas qualitativamente – e, na verdade, é isso que nos separa (as qualidades que prezamos) e não o que achávamos no início.
A lua, o sol, as plantas no jardim... Tudo continua no seu devido lugar. O que era essencial é que não está mais ali. (Ou o que achávamos que era...). Porque, se realmente fosse, ainda estaria lá. Como a lua que, apesar de todo o sofrimento, nunca deixou de brilhar.

2 comentários:

Gabriela Kina disse...

Você não sabe o quanto isso tem feito sentido, ultimamente.

Te Amo!

Rios efêmeros disse...

Ótimo post Le.
E a lua continua a brilhar..o reflexo do seu sol.

Abração