sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Behaviour Changing

Pensei. Muita coisa aconteceu enquanto eu pensava.
Ainda me sinto confuso, porém não tenho mais tempo a perder. Já sei bem "o quê" e "quem" eu quero pra mim.
Os erros, muitas vezes, nos remetem a uma incessável sede de mudanças. Mudanças dentro de nós mesmos. Isso não é bom para nosso crescimento próprio? Então quem disse que errar é tão ruim assim?
Não adianta, a superfície não me agrada. Peixe que sou, gosto mesmo é de mergulhar. Do contrário eu escorrego, não sou de ficar na mão.
Isso não tem nada a ver com compromisso... Na verdade, tem. Mas não só com compromisso. Tem a ver com não ser orgulhoso a ponto de se tornar um imutável, um perfeito imperfeito. Tem a ver com maturidade. Aquela que, uma hora, temos que atingir.
De que adiantam beijos e palavras sem um olhar verdadeiro? Quero mais que isso. Quero ser mais do que sou. Quero um olhar que ultrapasse a minha retina e me veja por dentro. Um abraço que valha muito mais que um monte de beijos. Quero mostrar o melhor de mim. As qualidades e defeitos do “quem sou eu”.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Às vezes nunca




Tô sempre escrevendo cartas que nunca vou mandar.
Pra amores secretos, revistas semanais, deputados federais...
Às vezes nunca sei se "As vezes" leva crase. Às vezes nunca sei em que ponto acaba a frase.

Você sempre soube. Eu não sabia...
Toda frase acaba num riso de auto-ironia. Toda tarde acaba com melancolia.
E, se eu escrevesse "sem" com "S", ou escrevesse "cem" com "C"? Por acaso faria alguma diferença? Que diferença faria?
O que você faria no meu lugar se tivesse pra onde ir e não tivesse que esperar?
O
que você faria se estivesse no meu lugar se tivesse que fugir e não pudesse escapar?

Quando a frase acaba tarde, tudo fica pra outro dia. Você sempre soube, eu não sabia...
Às vezes não entendo minha própria letra. Minha própria caneta me trai.
Às vezes não entendo o que você quer dizer quando fica calado.
Quando a frase acaba, o mundo silencia.
Às vezes não entendo onde você quer chegar quando fica parado.
É como ficar esperando cartas que nunca vão chegar... Não vão chegar com "X" nem vão chegar com "CH"!
É como ficar esperando horas que custam a passar enquanto ficamos parados, andando pra lá e pra cá.
É como ficar desesperado de tanto esperar. Olhando pela janela até onde a vista alcançar.

É como ficar esperando cartas que nunca vão chegar.
É como ficar relendo velhas cartas até a vista cansar...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Permanecem... mas não me fazem hesitar!

Ando incomodado com algumas questões que, na verdade, são problemas meus.
Estou na superfície ainda, mas já comecei a sacar o porquê:
Mostrar-se para o diferente é uma tarefa árdua.
Há muitas imagens na minha cabeça que não consigo transpor... As dúvidas permanecem, mas não me fazem hesitar. (Não?)
Creio que estou na beiradinha, só esperando alguém pular para eu pular também. Pra fora ou pra dentro; na verdade, não sei ao certo mais perto de onde estou. Enquanto isso, outros me rodeiam e eu finjo que não sei: estou ocupado, agora não dá, depois a gente se fala.
Incrível como algumas pessoas acordam das cinzas, do nada. Acontece que estou mal acostumado com muitas promessas e elogios que me fazem sentir a última bolacha do pacote e que podem, um dia, não existir mais. É a vida real. But who cares?