domingo, 21 de junho de 2009

Me, me, me!

Talvez o erro seja realmente meu: essa coisa toda de poder confiar, de sentir uma segurança confortante no outro. Talvez eu esteja errado. Talvez não...
Pode ser que, daqui a alguns anos, eu aprenda que realmente só tenho a mim mesmo para contar nas horas difíceis. Apesar de nunca ter concordado com o famoso "Me, me, me!" - expressão que ironiza o egoísmo norte-americano.
De qualquer forma, prefiro continuar procurando - mesmo que veja, futuramente, que nada passou de um sonho utópico - uma pessoa na qual me permita fechar os olhos e ter a certeza de que ela estará lá para e por mim. E não precisará ser, obrigatoriamente, um dos meus pais...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Does it feel like home?


Dourados. Tarde fria de sexta-feira. 14:00hs. Dia dos namorados.
É estranha essa sensação de não ser mais pertencente ào seu lugar de origem. Nasci, cresci e me desenvolvi aqui; mas, certamente, não morrerei no mesmo lugar.
As pessoas não são as mesmas. Minha plaquinha com "Home, sweet home" gravado não está mais na porta do meu apartamento no centro da cidade. Está há 230km distante.
Minha mãe não mora mais na mesma casa - na nossa casa. Nem meu pai. Só minha irmã... e, de qualquer maneira, a casa está bem diferente do usual. Cores novas, móveis novos, clima novo. Diferente de lá fora, o clima aqui é quente, confortante, acolhedor. Até que me faz sentir bem - desde que não ponha os pés porta a fora.
Às vezes acho que é minha constante inconstância que faz meus hormônios ficarem assim. A mil. Feliz, triste. Triste, feliz... Muitos brigam comigo. Dizem que tenho uma vida perfeita. Social, financeira e amorosamente falando. Então a vida limita-se a isso?

Não estou culpando a cidade. Mesmo ela tendo um aspecto sujo - tão quanto seu novo prefeito - eu gosto dela! Só não me aceito limitar a sobreviver aqui.
Não sei. As coisas fácilmente deixam de ser perfeitas para mim. Qualquer passo dado fora do meu tabuleiro me magôa. E sabe o que é pior? Sou transparente. Transparente demais. E essa cidade me suja...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Deixe estar...

a
Às vezes dá vontade de soltar todas as verdades que eu penso sobre todas as pessoas. As minhas verdades, claro.
Não gosto de ver o rumo das coisas indo contra a minha opinião.
Mas quando não depende de mim, o que posso fazer?
Detesto não ter acesso. Sempre busco uma oportunidade de transformação. Eu já descobri a minha missão. Parece muito claro para quem me conhece...
Sinto que se eu mostrasse tudo que sou e fizesse tudo o que tenho vontade, algumas pessoas ficariam chocadas.
Na verdade, muita coisa está ali, na ponta do nariz. Do meu, do seu, do nosso. Mas eles não querem - ou se recusam - enxergar.
Tudo bem. Deixe estar...