sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Viva la vida!

Ninguém disse que viver seria fácil. Principalmente no começo, quando nos damos conta, dói um bocado mesmo. Imagine quanta força não faz uma borboleta quando está saindo do casulo... Duvido que suas asinhas, tão frágeis, voem logo na primeira tentativa; ela precisa de tempo.
Da mesma maneira aconteceu comigo, quando comecei a viver pela primeira vez: a mudança de um dia-a-dia quase mecânico para uma vida-a-vida foi um baque. Comecei a olhar tudo de outra maneira, e a estranhar muitas coisas que antes achava comum. Me senti um peixe fora d'água.
Com o tempo, infelizmente, eu dei algumas dormidas... De vez em quando, só umas pescadinhas, mas sempre voltava a acordar. A última vez que despertei de um cochilo não faz muito tempo. Doeu, mas quando, finalmente, consegui chorar mais que uma criança recém-nascida, senti paz. Então percebi que não era mais um peixe fora d'água, porque encontrei muitos outros semelhantes a mim.
É tanta vida ao meu redor que a dor fica pequena perto da grandeza desses momentos intensos e transbordantes. Estamos, cada um no seu momento, mas estamos vivendo; e isso me deixa muito feliz.
Quase morri quando me perguntaram, há alguns dias, o que a gente faz depois que é feliz. Agora, se perguntarem novamente, não vou morrer. Era gratidão o que me faltava.
Acredito naquela frase que diz que felicidade é uma jornada, não um destino. Por isso, agradeço às pessoas cheias de vida que têm andado ao meu lado. É muito amor. Obrigado!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A estória da história


Cansei dessa estórinha de bancar o político e socialmente correto.
Estórinha - com “E” ao invés de “HI” sim! - porque tudo isso é lenda, utopia, fairytale. Não tem como ser o certinho da situação o tempo todo. Eu erro. E, quem nunca errou, que atire a primeira pedra. (Dá pra acreditar que, mesmo assim, pedras ousam a rolar?)
Eu sempre soube que essa confiança em excesso que todos depositavam em mim teria um fim. Não que eu não valha a confiabilidade. Só não sou perfeito. Qual a imperfeição nisso? O filho ideal, o ombro-amigo de todas as horas, o porto seguro da relação... Nunca fui ágil o suficiente para essas multifuncionalidades.
Sei muito bem analisar aquele dito popular clichê que diz que errar uma vez é humano, mas duas vezes é burrice. Eu aprendo com os meus erros! Só não tente me lapidar rumo à perfeição a partir dos teus.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Acredito que isso basta

Hoje fui questionado quanto ao meu objetivo aqui na Terra. Um silêncio pairou no ar depois de um tom de dúvida ao concluir o questionamento e de um ponto final que deu início ao tic-tac do relógio - cronometrando o tempo da minha resposta. Não sei! Qual é o teu? Você sabe? Só sei que estou aqui por algum motivo. Nunca sabemos o porquê, exatamente, da nossa existência. Sabemos a origem dela, como e onde ocorreu... Mas não o significado do acontecimento como um todo.
Sempre gostei de escrever os “quem sou eu” das redes de relacionamento. Mas, pra ser bem sincero, nunca soube ao certo quem eu sou. Acho que ninguém sabe. (Sabe?)
Quero aprender, errar e acertar, fazer o bem, crescer, me desenvolver de uma maneira geral. Ser útil por e para a sociedade na qual faço parte. Amar mil pessoas diferentes, mas me apaixonar por poucas. Rever e mudar conceitos (os meus e os seus. Por que não?!). Não sei o que quero ser, mas sei no que não quero me tornar. Acredito que isso basta! Como diria a cantora Beyoncé ao som de Ego: “I like to think that I was created for a special purpose.”
Espero que esta seja a resposta que não consegui dar essa manhã. Aquela que ainda permanece entalada na minha garganta. Mesmo após esse desabafo...