sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Nessa infinita highway...

É, mermão. Agora tá dando medinho. Agora não, né. Tava assim desde o começo. O maluco é que esses dias rolou um pânico tão grande, que eu tive que olhar de fora pra dentro pra ver que não era tão assim.
O engraçado é que eu não lembro se isso foi real ou se foi um sonho. Olha que coisa! Mas tudo chegou num piscar de olhos, e minha rotina tão certinha, no mínimo planejada - e tediosa - mudou. Se mudou é porque eu chamei. Se mudou é porque eu devo agüentar.
Se trará conseqüências boas ou ruins é porque devo agüentar também.
Engraçado foi esperar que tudo que eu pedi nas sete ondas se concretizasse. E não é que se concretizou? Talvez não tudo, mas os itens mais essenciais. Sabe aqueles do topo da lista?
Eu poderia me realizar com isso, mas no fundo eu prefiro não exaltar e contar com as borboletas no estômago do inesperado.
No fundo... bem no fundo! Por que na prática o lugar mais gostoso é ficar no confortável. Ficar dentro da casca da semente, mas eu quis me expor como uma flor ao vento, sol e chuva. E mudar... Que mudança!
Às vezes eu acho que tudo isso é uma grande besteira, uma tempestade num copo d'agua. Talvez seja meu ego me lembrando como sou pequeno, mas dá licença, idiota, sou EU! Assim como Cazuza: “eu perdi um pouco dessa coisa de humildade.”
No mais, as coisas passaram tão rápido que me nem me dei conta. Na verdade, dei conta sim. Contei nos dedos, a cada tic-tac do relógio, até o “31” de cada mês no calendário.
Mais uma vez parafraseando Cazuza: “a velocidade das coisas me assusta um pouco”. E eu concordo plenamente.
Só de pensar pelo turbilhão de coisas que aconteceram na minha cabeça/vida nas últimas 2 ou 3 semanas, não dá nem pra listar. São tanto sentimentos, complementares, controversos, confusos, que até o "con" se perde.
É isso que chamam de crescer?
É assim que devemos viver nessa infinita highway?